Refugiados palestinos completam um ano em Mogi das Cruzes
Imigrantes já falam a língua e se integraram ao mercado de trabalho.
Eles vieram através de acordo do governo brasileiro com a ONU.
Eles vieram através de um acordo do governo brasileiro com a ONU, que teve como objetivo atender os palestinos refugiados do Iraque após a queda do regime de Saddam Hussein em 2003, quando passaram a ser perseguidos.
Integração
Em um restaurante árabe da cidade, o grande desafio para o comerciante era conseguir um cozinheiro especialista no assunto. Foi então que Salah surgiu do outro lado do atlântico. Aos sessenta anos ele deixou a família no Iraque pra viver no Brasil. Ele já tem lições das primeiras aulas de português, e aos poucos ele aprende a falar o idioma.
O jovem garçom Ahmad, de vinte anos, também aproveita a oportunidade de ganhar a vida longe da guerra. Ele teve de fazer uma pequena adaptação em seu nome para agradar a clientela: passou a se chamar Armando. Ele diz que os clientes acham mais fácil chamá-lo assim.
A pequena Nur, de 11 anos, está na segunda série e já diz, em português, que falar a língua não é muito difícil. Sua irmã Hanan, de 12 anos, cursa a terceira série e já começa a enxergar as diferenças entre um Iraque em conflito e um Brasil de paz e liberdade. Ela diz que o país é muito bom, e que não há diferença entre muçulmanos e católicos, entre mesquita e igreja.
Mogi das Cruzes abriga 64 refugiados. Quando chegam aqui, eles recebem cuidados da Cáritas Brasileira, instituição que dá apoio para moradia, auxílio médico e psicológico.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL772408-5605,00.html
Atualização: 24/09/08 - 17h05
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